“Pandemia nos fez ressignificar”; banda é nome forte na cena alternativa do ABC paulista
Da Redação – A banda Olho da Cara, um dos nomes fortes do cenário independente do ABC paulista na última década, rompeu um hiato de cinco anos e agora retoma os trabalhos com o lançamento de um novo single. Os integrantes são da cidade de Mauá, local onde a banda também nasceu.
Jonston Guerra (vocal e guitarra), Diogo Almeida (baixista), Felipe Guedes (bateria), e Átila Adam (guitarra) colocam no ar no dia 13 de julho “O Ego e a Rotina”. A música abre os trabalhos para o novo álbum, que tem previsão para o final do segundo semestre de 2021 e é o sucessor do disco de estreia, “Contos Mal Cantados”.
“Olhar para dentro de si e admitir que, às vezes ou quase sempre, somos parte da problemática que nos tira tanto o sono é algo difícil de compreender. Deixar de fugir e enfrentar nossos demônios talvez seja um dos maiores atos de coragem que um ser humano possa ter em vida. E essa reflexão inspirou a composição do single”, explica Jonston Guerra.
“Todo esse sentimento, somado ao caos social, a um desgoverno regente e uma pandemia que nos forçou a ressignificar o encontro com nós mesmos, tudo isso foi o estopim para que tomássemos a decisão de nos reunirmos novamente e ecoar nossas sensações através da música. A pandemia nos fez ressignificar tudo isso”, pontua o vocalista e guitarrista do Olho da Cara.
A música foi composta em junho de 2020, em meio à quarentena, e a banda começou a arranjá-la a distância, trocando ideias e conceitos que musicalmente pudessem traduzir esse sentimento que a letra trazia consigo. A produção do single é de Marcos Maurício (Nomade Orquestra), e a gravação foi realizada no estúdio C4, na capital paulista.
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> Sobre Olho da Cara
Formada na cidade de Mauá, no ABC Paulista, em 2010, a banda Olho da Cara surgiu a partir da reunião de quatro amigos de infância: Jonston Guerra (vocal e guitarra), Diogo Almeida (baixista), Felipe Guedes (bateria), e Jefferson Gomes (guitarra). Todos muito jovens, com muito amor pela música e uma certeza: o rock estava mais vivo do que nunca.
A estética musical da banda sempre esteve pautada e inspirada nos lisérgicos anos 1970 e na contemporaneidade do indie rock. Ao longo do tempo, outras referências foram incorporadas, passando pela MPB, bossa nova e até mesmo pelos elementos da reggae music.
Em 2012, a banda passa a atuar com a sua nova formação – agora um power trio, com a saída de Jefferson. Em 2014, a ODC lança seu primeiro álbum de estúdio, “Contos Mal Cantados”, com produção de Marcos Maurício (Nomade Orquestra). Ganha importante visibilidade no meio independente, chegando à final do Concurso Musical do Diário do Grande ABC, e se apresentando em diversas ocasiões ao lado de nomes como Vivendo do Ócio, O Terno, Selvagens à Procura de Lei, Dead Fish e Dance Of Days.
Depois de uma intensa movimentação durante 2014 e 2015, a banda pausou suas atividades a partir de 2016, momento em que os integrantes se dedicaram a projetos paralelos. Em 2020, exatamente uma década após a primeira reunião, a ODC junta-se novamente, com fome de rock´n´roll, antídoto para as agruras dos tempos atuais. Com a chegada de um novo membro na banda, o guitarrista Átila Adam, voltam para o estúdio, abrindo caminhos para a nova e prolífica fase da ODC.
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