Aquecimento da produção industrial traz boas expectativas, como é o caso da Maximu´s Embalagens, na Grande SP
Da Redação – A indústria vem se mantendo aquecida nos últimos meses e, diante do cenário, os empresários estão mais otimistas. Segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), neste mês, o indicador atingiu 61,7 pontos, próximo dos patamares registrados no segundo semestre de 2020, período no qual a recuperação da economia começou a dar sinais. O índice varia de 0 a 100, sendo que, quanto maior e mais distante da linha divisória dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança.
Em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, a Maximu’s Embalagens Especiais é um exemplo do que mostra o levantamento. A empresa, que atua no desenvolvimento de embalagens para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos, com foco em diversos segmentos, como os setores automotivo, hospitalar e eletrônico, tem produzido em níveis de pré-pandemia. No mês de maio, a indústria registrou alta de 3,12% na comparação com abril. A segunda unidade da fábrica, em Varginha (MG), teve elevação ainda maior: 19,7%. O crescimento das duas plantas, no comparativo entre os dois meses, foi de 5%.
“Apesar de ainda estarmos enfrentando uma fase difícil da pandemia, a economia começa a recuperar fôlego e, agora, com o anúncio da antecipação do calendário de vacinação, em São Paulo, as coisas devem caminhar a passos mais largos”, fala o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino.
A confiança no aumento da demanda nos próximos meses faz com que a empresa venha investido em equipamentos para otimizar e trazer mais agilidade à produção, além de autonomia, em função de entraves com o fornecimento de matéria-prima. A situação de escassez e altos preços foi uma das principais dificuldades do ramo industrial nos últimos meses.
Recentemente, a Maximu’s Embalagens adquiriu uma extrusora com capacidade de 80 toneladas de conversão de plástico por mês. Para fabricar o plástico bolha – um dos itens produzidos pela empresa –, é preciso ter a resina de polietileno de baixa densidade, transformá-la em um filme plástico e depois no plástico bolha. “Nós comprávamos o filme plástico pronto e éramos especialistas na fabricação do plástico bolha. Com essa máquina, deixaremos de comprar o filme e passaremos a comprar o grão, o polietileno de baixa densidade. Com isso, vamos parar de depender de um terceiro e negociar direto com o fabricante da resina”, explica Grazino. Assim, o prazo de abastecimento aos clientes foi reduzido, pois quando há escassez de matéria-prima, o prazo de entrega dos produtos, que é de sete dias, passa para dois meses.
Outro equipamento recém-adquirido ampliou a produção. A máquina transforma o plástico bolha em sacos e é capaz de produzir 40 mil unidades por dia. “Mais que triplicamos, pois antes, fabricávamos em torno de 12 mil por dia”, conta Grazino.
O diretor da Maximu’s ressalta que um dos ensinamentos da pandemia é a necessidade de promover a autossuficiência de matéria-prima. “Precisamos ser o mais autossuficiente possível e não depender de empresas terceiras. Por isso, continuamos investindo em equipamentos para verticalizar a produção”, conclui.
Sobre a Maximu’s Embalagens Especiais
A Maximu’s Embalagens Especiais, presente no mercado desde 2003, é especializada no desenvolvimento de embalagens para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos, com foco em diversos segmentos, como os setores automotivo, hospitalar e eletrônico. A sede da empresa fica localizada na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo e possui filial no município de Varginha, Minas Gerais.
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