Teatro Alfa segue com programação presencial em SP

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Segunda atração da Temporada Alfa Criança, Cadê a criança que tava aqui? quer resgatar o lado ingênuo e divertido de cada pessoa

Com cenário e figurino de Fábio Namatame, espetáculo alterna cenas, jogos e números musicais para resgatar o abraço, o afeto, o olhar e a brincadeira. Direção musical de Rodolfo Schwenger, coreografia de Davi Tostes e cenografia de Gabriela Gatti. O elenco infantil é formado por Bia Bom, Babi Abate, Clarah Passos, Erin Borges, João Victor Rossi, Renata Cavallieri e Vivi Bozza.

Da Redação – A partir da encenação de um espetáculo original, resultado de uma oficina de montagem em teatro musical para crianças, o ator e diretor Bernardo Berro criou Cadê a criança que tava aqui. A próxima atração da Temporada Alfa Criançafica em cartaz de 5 de junho a 11 de julho aos sábados e domingos, às 16 horas. A peça nasceu de improvisos e histórias contadas no curso pelos atores mirins. Bernardo decidiu transformar o material em cena, cada uma delas referente a uma situação de vida deles. “Escrevi para os seis alunos, que são os seis atores que fazem o espetáculo”, conta Berro, informando a necessidade de substituições para o Teatro Alfa, já que algumas crianças cresceram.

Com 60 minutos de duração e dividida em quadros contendo jogos, cenas e números musicais, a peça trata de temas importantes como família, amigos, estudo e lazer. De forma leve e dinâmica, o elenco busca oferecer ao espectador a experiência de voltar a ser criança, trazendo à tona brincadeiras e o sabor da infância. A peça traz embutida proposta metalinguística, com o elenco entrando no teatro para a apresentação do espetáculo.  “O público já participa deste backstage, quando os atores vestem o figurino e ajustam os microfones na frente do público. Tudo para trazer a imagem de que o espet& aacu te;culo está prestes a começar, e na real ele já começou.”

O diretor conta que os atores fazem várias ações no palco: trocam de figurino e mudam o cenário. “Queria trabalhar a visão profissional do teatro musical para crianças, com o intuito deles entenderem a importância do conhecimento da cena, da organização do espaço, do horário e da sequência. Os adultos em cena fazem uma participação especial. Cenário e figurino coloridos preenchem o espaço do palco. O cenário reúne um dado grande e dois baús. Ao fundo, um painel em mosaico colorido também. Fábio Namatame criou figurinos com detalhes únicos para cada personagem. A trilha sonora inclui músicas originais compostas por Lucas Mendes e Luiza Ferrari, al&& p;ea cute;m de uma canção de Toquinho e outra de Milton Nascimento.

Bernardo Berro define o formato como atípico ou não convencional pela quebra da quarta parede (no início, no final e entre os quadros) e porque prevê a interação do público o tempo todo, como na transição entre as cenas, quando a plateia é convidada a jogar o dado. Dependendo do número indicado pelo dado, é encenado este ou aquele número. A intenção de Bernardo Berro ao criar a obra é resgatar a infância de crianças e adultos, despertar a criança que vive dentro de cada um. “Questionar a criança de hoje, que, às vezes, perde a infância pelo contato excessivo com a tecnologia, pela  necessidade de sobrevivência porque precisa pedir dinheiro no semáforo, por não ter lazer, por não poder sair de casa, por ter uma carga gran de atividades que não envolvem o divertimento. Também questionamos o público. Cadê a criança que tava aqui dentro de você adulto, que, com suas responsabilidades, acaba esquecendo seu lado divertido, de aproveitar a vida?”

Entre os vários quadros do espetáculo, destaque para a cena das crianças com o pipoqueiro, onde o diretor aborda desde assuntos cotidianos até questões mais delicadas, como perder alguém querido. Em outra cena, os atores interpretam crianças moradoras de rua, que não podem desfrutar da infância. “Busco despertar a consciência dos atores e da plateia sobre essas crianças que vivem em situação de vulnerabilidade.” Tem também a cena dos meninos perdidos, baseada na história de Peter Pan, que levanta temas como a importância da família, dos amigos e do estudo. Bernardo comenta sobre o número musical ao som de Bola de Meia, Bola de Gude, música de Milton Nascimento, em que uma grande coreografia faz referências a brincadeiras de rua como bambolê, elástico, pião e amarelinha.

Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000. Site: www.teatroalfa.com.br Ingresso rápido ou pelos telefones: 11 5693-4000 | 0300 789-3377. Acessibilidade – motora e visual. Estacionamento: Sala A – Vallet R$ 45,00 e Self Park R$ 31,00. Sala B – Vallet R$ 30,00 e Self Park R$ 20,00.

Ponto de venda sem taxa de conveniência

Bilheteria Teatro Alfa – Por recomendação dos orgãos de vigilância sanitária não haverá atendimento presencial. Por telefone –  (11) 5693-4000 de segunda a sexta-feira das 11h às 16h pagamento com cartão de crédito.

Estacionamento – Valet com Manobrista R$35,00. Self – Park R$25,00. Sugerimos o Self-park como uma opção mais rápida para a retirada do seu veículo

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