Piloto brasileiro destaca ritmo de evolução e dificuldade na pista; Quantidade de intervenções não foi surpresa para o competidor da Charouz Racing System
Da Redação – Guilherme Samaia teve um final de semana de muita evolução e aprendizado na segunda etapa da Fórmula 2, que aconteceu no tradicional circuito de Monte Carlo, em Mônaco. O piloto da equipe Charouz Racing System destacou a evolução, sob difíceis condições, no mítico traçado onde a Fórmula 1 também correu neste domingo (23).
O brasileiro, que já apostava em uma etapa extremamente movimentada, não conseguiu pontuar, mas sentiu na pele o quanto é difícil competir nas apertadas ruas do Principado. “Foi um final de semana muito intenso, e ao mesmo tempo incrível”, destacou. “Tivemos muita mudança de clima, andando com pista seca e fazendo uma das corridas com pista molhada, então toda hora era uma novidade”, descreveu.
Samaia já previa bastante trabalho para a direção de prova, o que de fato de confirmou. No curto – e único – treino livre do final de semana, a sessão chegou a ser interrompida uma vez com a bandeira vermelha. Na primeira corrida, uma intervenção do safety car; na segunda, por duas vezes foi acionado o safety car virtual e mais uma vez o próprio carro de segurança. E na terceira prova, a mais longa, foram três intervenções do safety car virtual.
O paulistano de 24 destacou que o desempenho na classificação acabou selando seu destino no final de semana. “Tivemos um pouco de falta de sorte com bandeiras amarelas e vermelhas, e na minha melhor volta da classificação eu acabei tocando o muro e isso me prejudicou muito e me fez largar mais atrás. Aí ficou mais difícil lutar por pontos, que era o nosso objetivo. O importante é que não perdemos tempo de pista e cada metro percorrido era muito importante”, disse. Ele terminou as provas em 17º, 13º e 15º nas vitórias do chinês Guanyu Zhou, do britânico Dan Ticktum e do francês Theo Pourchaire. O Brasil foi ao pódio duas vezes com Felipe Drugovich, segundo na primeira prova e terceiro na última.
“Não me lembro de ter feito algo tão difícil quanto guiar um Fórmula 2 na pista molhada em Mônaco, e conseguimos andar sempre para a frente, evoluindo a cada volta, mas no fim das contas foi bastante divertido e incrível, e senti uma gratidão imensa por esta oportunidade”, falou.
Em duas semanas, a Fórmula 2 volta à ação novamente em um circuito de rua, mas desta vez no rápido traçado de Baku, no Azerbaijão.
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