Influenciadoras que moldam o mundo do STEM e lutam contra barreiras culturais
Da Redação – Nos últimos cinco anos, o número de mulheres profissionais de TI no Brasil cresceu de 27,9 mil para 44,5 mil. Infelizmente, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), isso representa apenas 20% dos funcionários do setor. Considerando que os gastos com TI em todo o mundo estão projetados em um total de US$ 3,8 trilhões em 2021, as mulheres se encontram mal representadas em um campo no qual o potencial de crescimento e avanço na carreira é um dos maiores.
“As mulheres estão sendo afastadas do STEM seguindo estereótipos que dizem que esse não é um caminho para mulheres. Felizmente, existem vários exemplos em todo o mundo que provam o contrário. Precisamos falar mais sobre essas mulheres para inspirar o resto a romper os estereótipos, a fim de dar uma chance ao STEM e buscar carreiras em tecnologia”, diz Laura Tyrell, chefe de RP da NordVPN.
Mulheres que fizeram história
Por trás do primeiro computador de uso geral chamado ENIAC, havia seis programadoras: Jean Bartik, Marlyn Wescoff Meltzer, Ruth Lichterman Teitelbaum, Kay McNulty Mauchly Antonelli, Frances Spence e Frances Elizabeth “Betty” Holberton.
Apesar de seu trabalho inovador, o Exército nunca divulgou os nomes das mulheres que trabalharam no ENIAC, e elas foram amplamente esquecidas até que Kathy Kleiman descobriu a história delas em 1985.
Os mecanismos de busca como os conhecemos hoje foram construídos com base no conceito de frequência inversa de documentos, desenvolvido em 1972 por Karen Spärck Jones, professora do Laboratório de Computação de Cambridge.
O Spanning Tree Protocol possibilitou o desenvolvimento das redes modernas. E foi uma invenção feita por Radia Perlman. Ela é frequentemente chamada de “a Mãe da Internet”.
Mulheres brasileiras que estão moldando o mundo da tecnologia:
- Cristina Palmaka, presidente da SAP para a América Latina e Caribe. Trabalhando na maior empresa de software do Brasil, Palmaka se cercou de uma equipe diversificada, composta por 35% de funcionárias mulheres, 25% das quais em cargos de chefia. A empresa também faz parte de comitês LGBT e tem como foco a contratação de pessoas com autismo. Palmaka também é membro do conselho da C&A Brasil, Arcos Dorados e Eurofram. Ela também é mentora em várias organizações (Endeavor, Junior Achievement e outras), com foco no empoderamento do empreendedorismo.
- Paula Bellizia, vice-presidente de marketing para a América Latina do Google. No passado, Bellizia também trabalhou como presidente da Microsoft Brasil e depois como vice-presidente de vendas, marketing e operações para a América Latina na Microsoft. No momento, ela também é conselheira do Burger King no Brasil e da Ânima Educação. Bellizia frequentemente menciona que deseja dar o exemplo e melhorar a situação atual em relação à representação de gênero no setor de TI.
- Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank. Ela é a única brasileira e a única mulher entre os três sócios da empresa. O Nubank emite cartões de crédito sem anuidade, com taxas de juros até cinco vezes abaixo da média do mercado e contas básicas de pagamento por meio de uma abordagem exclusivamente móvel. A última rodada de financiamento avalia a empresa em mais de 1 US $ bilhão.
- Monica Herrero, membro do conselho e ex-CEO da Stefanini, a maior empresa de terceirização de TI do Brasil. Atualmente, cerca de 35% do quadro de funcionários da Stefanini são mulheres, 29% das quais ocupam cargos de liderança. Herrero espera aumentar significativamente a representação feminina nos próximos anos. Ela também é membro do conselho de empresas como BBX Brasil, Fast Engenharia e Montagens S.A e BR Angels.
- Paula Paschoal, gerente geral do PayPal Brasil. Ela é responsável por expandir os negócios locais e as relações com as autoridades regulatórias, trabalhando em estreita colaboração com a empresa-mãe dos EUA para o intercâmbio das melhores práticas globais. Paschoal também é conselheira consultiva da Privaler e conselheira da Amcham-Brasil.
Um degrau quebrado
Embora um estudo recente da McKinsey & Company mostre sinais de que o “teto de vidro” está rachando, o progresso é limitado por um “degrau quebrado”. De acordo com as estatísticas, as mulheres enfrentam seus maiores desafios logo no primeiro passo rumo ao cargo de gerente. Para cada 100 homens promovidos e admitidos em cargos gerenciais, apenas 72 mulheres alcançam o mesmo. Isso significa que mais e mais mulheres ficam presas no nível básico, enquanto os homens avançam para cargos de gerência.
“Exemplos inspiradores ajudam a combater concepções errôneas sobre tecnologia e encorajam as mulheres a serem mais determinadas em sua busca profissional. As empresas que são relutantes em ser mais inclusivas simplesmente se colocam à periferia da aquisição e desenvolvimento de talentos”, acrescenta Laura Tyrell.
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