Da Redação – Na próxima quinta-feira (17), estreia nas salas de cinema do País, o filme “Mundo Cão”, do diretor Marcos Jorge. A história se passa em 2007, antes da Lei Feliciano (Lei Estadual 12.916/08), de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN-SP), que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais do Estado de São Paulo. A matéria revolucionou a proteção animal e já foi subscrita em 17 estados do Brasil.
A história gira em torno do personagem Santana (interpretado pelo ator Babu Santana), que trabalha no Departamento de Combate às Zoonoses (CCZ) da cidade de São Paulo, recolhendo cachorros abandonados. Em um de suas incursões, ele captura um rottweiler, cujo dono é Nenê, um ex-policial (Lázaro Ramos), que só aparece para recuperá-lo dias depois, quando já é tarde demais. Revoltado, o homem culpa Santana pelo ocorrido e trama uma vingança.
No elenco estão atores consagrados, como Adriana Esteves, Antonio Ravan, Babu Santana, Lázaro Ramos, Milhem Cortaz, Paulinho Serra, Thainá Duarte e Vini Carvalho. No última segunda-feira, dia 07 de março, convidado pela Zencrane Filmes, produtora do longa, o deputado Feliciano Filho foi ao shopping Pátio Paulista, assistir à pré-estreia.
No momento em que o personagem do Lázaro Ramos abre um saco branco onde estava seu rottweiler, morto pelo CCZ de São Paulo, obviamente antes da lei, o deputado rendeu-se às lágrimas, pois lembrou de sua luta para conseguir sancionar a lei. “Naquele momento, começou a passar outro filme na minha cabeça, de toda a minha luta desde o dia 17 de abril de 2001, quando fiz a promessa de dedicar o resto da minha vida aos animais – o que fez com que, sete anos depois, eu conseguisse que a Lei Feliciano fosse aprovada no Estado de São Paulo”.
Segundo o parlamentar, o filme é importante para a causa animal, pois, além de estimular a discussão do tema a respeito dos maus-tratos aos animais, demostra quão importante foi a implantação da Lei Felicano. “Ao assistir ao filme, saí com uma com certeza: “A Lei Feliciano, além de salvar a vida de milhares de cães e gatos que não podem defender-se, não têm voz e a quem recorrer, ainda tem como premissa poupar as famílias de sofrimento, evitando desdobramentos negativos, como os ocorridos na vida dos parentes de Santana, personagem da obra cinematográfica”.
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