* Marina Groke – Segundo os dados da pesquisa sobre empreendedorismo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, até 2020 o Brasil era o 7º colocado no ranking internacional na proporção de mulheres à frente de negócios iniciais, com até 3,5 anos de existência, representando aproximadamente 8,6 milhões de mulheres à frente de empresas no país.
Já o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, também organizado pelo Sebrae, mostrou que até 2019, 48% dos MEIs (Microempreendedores Individuais) eram mulheres. E esta é a mesma proporção no setor de franquias. Um estudo feito pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) chamado “Liderança Feminina no Franchising”, aponta que 48% de franqueados do segmento são do público feminino.
Estes números são realmente expressivos e mostram as conquistas que nós tivemos ao longo dos anos. Se antigamente erámos vetadas até do voto, hoje ocupamos cargos executivos em empresas e até comandamos nossos próprios negócios.
O empoderamento da mulher mudou a forma como o mundo nos vê. Mesmo ainda com o machismo existente, muitos homens acreditam em nosso potencial. E não é para menos. De modo geral, as mulheres empreendedoras, além de cuidar de seus negócios, cuidam de suas casas, filhos e maridos, mesmo após um árduo e intenso dia de trabalho. E neste momento, muitas mães solteiras têm descoberto a beleza do ser empreendedor.
A tendência é o crescimento constante do público feminino no comando de empresas, seja de franquia, ou não. Mesmo o aumento do fechamento de empresas dirigidas por mulheres durante a pandemia, não irá parar esta expansão feminina, afinal, a maior parte teve que encerrar as operações porque estas mulheres precisaram olhar para as suas casas e famílias. E, certamente, elas voltarão ainda mais fortes.
As mulheres se descobrem a cada dia e intensificam seu potencial. E agora é um momento crucial para apostarem suas fichas em si mesmas investindo em um negócio próprio, que gera lucratividade e flexibilidade. Seja qual o for o investimento, obviamente, é preciso dedicação, mas, a exemplo da Unhas Cariocas, é possível ter um empreendimento no qual as mulheres conseguem também ter tempo para cuidar dos filhos e delas próprias.
Na Unhas Cariocas acreditamos muito nisso tudo, tanto criamos uma campanha sobre a diversidade feminina, na qual a mulher é linda e poderosa do jeito que ela é, sem a inserção dos padrões comuns da sociedade. E para que a mulher seja cada vez mais forte, é preciso que ela se enxergue como um ser único e lindo do jeito que é, e quer ser, sem se importar com rótulos.
O poder feminino nos negócios é o mesmo poder que sempre tivemos, afinal, ultrapassar as barreiras do tempo superando as dificuldades pelas quais passamos, não é para qualquer um.
Marina Groke é diretora de operações da rede Unhas Cariocas, umas das principais franquias de esmalteria do Brasil, e especialista no setor de beleza.
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