Iniciativa promove o diálogo entre profissionais da cultura e educação para a formulação de projetos de apoio ao setor durante pandemia do coronavírus
Da Redação – A vereadora Sandra Santana (PSDB de São Paulo) apresentou na Câmara Municipal de São Paulo um Projeto de Resolução que institui a criação da Frente Parlamentar de Apoio à Cultura e à Educação. A iniciativa tem o objetivo de promover o diálogo para a criação de programas sociais e projetos voltados à cultura e à educação que sejam capazes de reduzir os impactos causados pela pandemia do coronavírus nos setores.
O setor cultural e criativo corresponde a pelo menos 2,64% do PIB brasileiro, de acordo a Firjan, sendo uma das áreas mais afetadas pela pandemia do coronavírus por causa das medidas restritivas que impediram a realização de espetáculos, shows e apresentações.
“Milhares de artistas e profissionais perderam a maior parte ou toda a sua renda durante a pandemia do coronavírus, aumentando o índice de vulnerabilidade social na cidade e no mundo. Nosso objetivo com esta Frente Parlamentar é fomentar o diálogo com estes profissionais e especialistas para que juntos possamos criar projetos e programas sociais que deem apoio a esta classe que tanto sofreu com as medidas de distanciamento social”, destaca a vereadora Sandra Santana.
Além da cultura, outro setor que sofre na pandemia é o de educação. De acordo com a Unesco, ao menos 65% dos alunos de todo o planeta foram impactados com a pandemia, tendo suas grades de ensino adaptadas para o formato virtual. O Projeto de Resolução criado pela vereadora Sandra Santana vem de encontro com esta situação para buscar ainda mais soluções que permitam que as instituições de ensino possam maximizar o desempenho dos alunos neste “novo normal”.
“A educação e capacitação é imprescindível para o futuro da nossa população paulistana, e mesmo com as medidas restritivas, precisamos pensar em ações reduzam ainda o atraso na formação dos nossos futuros profissionais” comenta a vereadora Sandra Santana.
A Frente Parlamentar será constituída por vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, independendo de qual partido este esteja coligado, além da participação de membros colaboradores como estudantes, pesquisadores, empreendedores, representantes de entidades e movimentos sociais, entre outros. O grupo terá a coordenação de um presidente, vice-presidente secretário executivo, que terão mandato de até ano, os cargos serão escolhidos mediante aprovação da maioria dos componentes da Frente Parlamentar.
Para fortalecer ainda mais o diálogo, as reuniões da Frente Parlamentar serão públicas, realizadas periodicamente em datas e horários definidos pelo grupo e previamente divulgadas. Por conta das restrições e medidas de isolamento social, os encontros poderão ser virtuais.
O projeto foi protocolado e está em processo de validação e análise da Câmara Municipal de São Paulo.
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