No dia 20 de janeiro, Joe Biden presta juramento e assume oficialmente o cargo de presidente dos Estados Unidos. Entre várias incógnitas quanto ao novo governo é sobre as relações internacionais e comerciais com outros países, inclusive com o Brasil.
Rodrigo Fernando Gallo, professor de Política e Relações Internacionais do Instituto Mauá de Tecnologia, lembra que os Estados Unidos são, atualmente, o segundo maior parceiro do Brasil no comércio exterior, mas alerta sobre o fato de que o alinhamento comercial do governo Bolsonaro não foi necessariamente com os Estados Unidos, mas sim com Donald Trump.
“Bolsonaro e o atual Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, foram contundentes ao mostrar preferência por Trump, o que não é comum autoridades demonstrarem preferências, em termos de política externa, por um candidato. No entanto, a “torcida” pode comprometer as relações diplomáticas com o vencedor. Creio que para minimizar esse problema a gestão Bolsonaro poderia substituir Araújo no Ministério das Relações Exteriores, uma vez que ele está fortemente associado ao grupo que defendeu Donald Trump e escalar o vice-presidente, general Mourão, como o interlocutor com Washington.
Rodrigo Fernando Gallo é professor de Política e Relações Internacionais do Instituto Mauá de Tecnologia
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