Educação: quando o melhor, nem sempre, é o mais indicado…

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O demônio pode citar as Escrituras para o seu propósito. Um espírito maligno que invoca testemunho sagrado é como um vilão com bochechas sorridentes…

Shakespeare.

Educação: o melhor, nem sempre, é o mais indicado…

Depois de muitas idas e vindas, finalmente, o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou o nome do futuro mandatário do Ministério da Educação: o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez. O indicado é atualmente professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). O nome foi escolhido após diversas especulações e a expectativa era do tamanho das urgências que a Educação requer. Bolsonaro escreveu em seu Twitter: “Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Vélez Rodriguéz, filósofo e autor de mais de 30 obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação. Mas, antes da indicação formal do professor Ricardo Vélez Rodriguéz, dois outros nomes estavam na mira do presidente eleito. Um deles foi o do procurador Guilherme Schelb. Alinhado às propostas das bandeiras de campanha do presidente, “Escola sem Partido” e “Ideologia de Gênero”, Schelb também desfrutava da aprovação da bancada evangélica, que apoiou de maneira irrestrita a campanha de Bolsonaro. Porém, Schelb tinha em seu passado algumas ações ditas “impróprias”, e que são facilmente encontradas numa simples pesquisa ao Google. Em 2004, o procurador cotado para ser ministro já havia sido punido pelo Conselho do Ministério Público, por ter solicitado patrocínio para empresas em que atuava. Schelb solicitou verba publicitária para custear dois projetos (um livro e um site) de sua empresa, a GS Centro de Educação e Prevenção da Violência Infanto-juvenil Ltda. Bastou circularem nas redes os rumores em torno do passado do procurador para causar espanto junto aos brasileiros mais atentos. Além de um currículo fraco, uma punição? Bolsonaro logo anulou a primeira escolha. Foi aí que surgiu o segundo nome para a pasta: Mozart Neves Ramos e o seu currículo de dar inveja. Professor Mozart foi secretário de Educação de Pernambuco, presidiu diversos órgãos e projetos federais sobre Educação. Lançou três livros sobre a Educação brasileira e é o atual diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna. Mas pasmem, Mozart foi considerado pela Bancada Evangélica, ‘progressista demais’ e não encamparia propostas como a Escola sem Partido. Enfim, essa foi a saga que objetivou a indicação do titular para o Ministério da Educação e que resultou em grande decepção para muitos que esperavam por um ministro com o perfil do Prof. Mozart. Agora, só nos resta a expectativa de que o escolhido se sobreponha às ideologias e revolucione a Educação brasileira e resolva as suas incontáveis carências. (Cida Tavares)

Frase:

Acredito firmemente no poder de transformação que o escotismo faz na sociedade, principalmente entre os jovens, levando valores, respeito e responsabilidades. É uma grande ferramenta de desenvolvimento social!

Edison Parra, vereador de São Caetano pelo PSB, ao comentar o fato de ter sido reconhecido como interlocutor do Movimento Escoteiro da cidade junto ao governo e aos políticos de São Caetano do Sul

Frase:

As Prefeituras e as entidades assistenciais precisam do aporte financeiro das emendas parlamentares, e nós estamos atentos àqueles que necessitam desta ajuda

Márcia Lia, deputada estadual pelo PT de Araraquara, ao comentar a destinação de R$ 50 mil para Diadema e outros R$ 50 mil para Santo André por meio de emendas ao Orçamento do Estado

Deputada Márcia Lia destina verba de emendas para Santo André e Diadema

A deputada estadual Márcia Lia (PT/SP) encaminhou emendas parlamentares para cidades do Grande ABC e Osasco, na Grande São Paulo. Os recursos constam da Lei Orçamentária Anual do Estado de São Paulo para o próximo ano, já publicado no Diário Oficial. A cidade de Santo André receberá R$ 50 mil solicitados pelo vereador Eduardo Leite para a Ação Cristã Comunitária do Brasil Projeto Shallom. O recurso será revertido na compra de veículos. Diadema, foi contemplada com R$ 50 mil para a entidade assistencial Obra Social Francisco Xavier, solicitada pelo conselheiro do mandato Francisco Alexandre da Costa. O recurso será utilizado na compra de equipamentos. Jandira, região de Osasco, receberá uma emenda de R$ 50 mil, destinada à entidade Associação Cáritas São Francisco, pedida pelo conselheiro Alexandre de Ramos. “Esperamos estar contribuindo com a melhoria dos serviços e atendimentos prestados ao público com essa verba”, explicou a deputada Márcia Lia.


VAPT-VUPT

JOGANDO PEDRA NO TELHADO DOS OUTROS…

  • Se alguém imaginava que a deputada estadual eleita Carla Morando (PSDB de São Bernardo) iria afinar ou mesmo temer o noviciado na vida pública, se enganou redondamente. Carla nem assumiu o cargo na Assembleia Legislativa, mas não se fez de rogada. Aproveitou uma crítica feita nas redes sociais pelo também deputado estadual Luiz Fernando (PT/SBC), na última sexta-feira, em que o autor tentou responsabilizar o atual prefeito Orlando Morando pelos estragos e as duas mortes provocadas pela chuva forte que assolou toda a região. Para Carla Morando, na sua crítica, o deputado petista esqueceu do imbróglio do piscinão do Paço Municipal e nem levou em conta a questão de empresas terem abandonado a obra. É sempre mais fácil criticar o telhado do vizinho, que ‘ajeitar’ o teto de vidro.

TEMPORAL

  • É claro que, nestes casos, a quantidade de água não tem a menor importância e muito menos as obras paralisadas do piscinão, por conta da falta de pagamento às empreiteiras e até mesmo pelo corte de verbas vindas do Governo Federal, ocasionado pelos desdobramentos do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Também ninguém comentou sobre o Museu do Trabalho e do Trabalhador, projeto implementado na segunda gestão de Luiz Marinho e que pretendia homenagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interrompido pela Justiça. Esse projeto inacabado rendeu muitas dores de cabeça para o PT local.

DIVERSIDADE

  • Nesta segunda-feira (26 de novembro), das 9h às 16h, a Alexandra Loras realiza a primeira edição do Fórum Diversifique, no Teatro Santander, em São Paulo (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, no Itaim Bibi). O evento reunirá executivos e marcas para discutir e compartilhar conhecimento a respeito da inclusão étnico-racial nas organizações no Brasil e o poder de consumo da população afrodescendente do país. Confira a programação completa: http://www.forumdiversifique.com.br

Edmir Chedid lamenta queda no número de leitos hospitalares do SUS

O deputado estadual Edmir Chedid (DEM/SP) comentou os dados do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) – sobre a queda no número de leitos hospitalares disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à comunidade. Nos últimos dez anos, o país perdeu mais de 41 mil leitos hospitalares no SUS, segundo a Confederação. De acordo com o documento, o total de leitos foi de 344.573, em 2008; já em 2018, representou 303.185 (até outubro, quando o levantamento foi divulgado pela CNM); os leitos classificados como não SUS aumentaram de 116.083 em 2008 para 134.380 este ano. “Na prática, o SUS passou de 460.656 leitos para 437.565 nestes dez anos, totalizando 23.091 leitos a menos, o que é lamentável. Isso equivalente a seis leitos fechados por dia no período”, garantiu o parlamentar. Edmir Chedid explicou que a situação ficou ainda mais preocupante a partir da constatação de que muitos brasileiros perderam o emprego nos últimos anos e, consequentemente, o acesso aos planos privados de saúde. “Com isso, a rede pública passou a acolher uma demanda maior de pacientes sem ter recebido os devidos investimentos na área, essenciais para garantir o bom atendimento”, afirmou. O parlamentar declarou ainda que o governo federal e os Estados deixaram de repassar às prefeituras cerca de 8% do total de recursos financeiros destinados à saúde pública. Para ele, a omissão pode ter contribuído para a queda no número de leitos hospitalares disponibilizados pelo SUS. “Quem assumiu toda essa conta, de bilhões de reais, foram as prefeituras. Muitas delas investiam 15% da arrecadação total na saúde pública, mas hoje investem 30% e ainda passam dificuldades”, destaca o parlamentar paulista

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