Da Redação – Aos olhos dos eleitores, nesse período que antecede o início das campanhas, o cenário não está definido, inclusive vários partidos nem sabem ou conhecem ainda quais serão de fato os candidatos, e vale lembrar que a escolha dos candidatos é uma escolha relativa a quais são os candidatos.
Para o especialista da ESPM Victor Trujillo, é aí que surge um fenômeno chamado de voto útil, quando o eleitor não vota exatamente no candidato de sua preferência, mas leva em consideração os resultados das pesquisas mais recentes e o desfecho que a eleição terá caso ele vote no candidato de sua preferência, vote em outro candidato que tenha mais chances de ir para o segundo turno, ou vote somente para que outro candidato não ganhe as eleições, o que caracteriza voto útil.
Como a escolha do eleitor é relativa a quais são os candidatos, neste momento, com esta antecedência, as pesquisas de intenção de voto retratam perfeitamente a popularidade dos candidatos, mas elas não têm a mesma credibilidade para retratar a intenção de voto dos eleitores.
“Para fazer uma metáfora, poderíamos dizer que neste momento as pesquisas apenas definem, igual à Formula 1, por exemplo, o grid de largada, a posição em que cada candidato vai iniciar a corrida eleitoral no dia 15 de agosto”, destaca Victor Trujillo.
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