Da Redação – Uma pesquisa para detectar vazamentos não-visíveis será iniciada em São Caetano pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade, nos próximos dias, com vistas a minimizar perdas de água, numa época em que uma crise hídrica afeta a região Sudeste do Brasil. Denominado Operação Caça-Vazamentos, o trabalho vai rastrear perdas ocultas nos 450 quilômetros da rede pública de distribuição e nos 38 mil ramais de água no município.
Com quatro meses de duração, a intervenção utilizará o método de geofonamento, em que os técnicos verificam a existência de ruídos com uma haste de escuta. Se constatado barulho, os profissionais, então, acionam o geofone, aparelho capaz de detectar o ponto exato do vazamento, para que o problema seja corrigido.
“Quando constatado algum local de perda de água não-visível, as equipes de manutenção do DAE estarão no lugar o mais rápido possível, para promover os reparos necessários e, assim, evitar o desperdício hídrico”, garante o engenheiro Osmar Silva Filho, diretor-geral da autarquia municipal. “Essa ação é mais um trabalho que realizamos para reduzir as perdas de água dos cerca de 20% para 15%, padrão internacional considerado satisfatório.”
Campanha – Uma série de medidas operacionais, comerciais e de conscientização idealizadas pelo DAE resultou na redução de 21% no consumo hídrico em São Caetano, mas sem desabastecer a população. Na última semana, por exemplo, a autarquia municipal lançou nova campanha para instruir os moradores ao consumo consciente de água.
De linguagem contundente, o material estimula os munícipes a empregarem boas práticas para promover o uso sustentável do recurso hídrico (entre outras ações, cartazes, com orientações variadas, serão afixados em unidades de ensino e panfletos informativos serão distribuídos à população pelos integrantes da Patrulha DAE – Pela Proteção da Água).
A iniciativa da autarquia também explica e valoriza o projeto à economia de água elaborado por alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Luiz Olinto Tortorello. Nele, os jovens criaram um dispositivo para evitar o desperdício hídrico nos sistemas de caixas de descarga dos vasos sanitários da escola – reutilizaram apenas material que seria jogado no lixo.
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