Da Redação – Criada em São Caetano, no ABC Paulista, a banda Capela privilegia a MPB sem preconceito, mas com conceito, no que ela tem de popular, poesia e folclore. Entre suas influências estão Cazuza, Teatro Mágico e Novos Baianos. No álbum de estreia, Música de Cabeceira, o grupo se pautou pelo conceito da roupagem lúdica, que traduzisse sentimentos em música.
Já em Sangue Novo, “o lúdico torna-se mais palpável, a ponto de poder ser reconhecido como uma sugestão de nova conduta. Uma sugestão a todos para que sejamos sangue novo, que possamos adquirir mesmo uma nova conduta enquanto seres humanos. Que possamos provocar uma revolução interna a ponto de ser inspiração para o próximo”, diz Caio. Ele ressalta que o disco é “dançante, mas ao mesmo tempo provoca aquele choro necessário, que alivia e também desperta o sorriso involuntário que acalma”.
14 inéditas – São 14 faixas inéditas, trazendo música brasileira mais uniforme, mas ainda valorizando as diferenças. O bom e velho rock n´ roll dá as caras, assim como são visíveis as influências do folk na mistura com a música tradicional brasileira.
Nesta especialidade a banda valoriza a criatividade que a caracteriza desde o disco de estreia. “Tem lá Ijexá, na construção de um samba que não chega a ser um partido alto; tem influência de reggae e maracatu, somado ao indie dos anos 2000; e tem também pitadas de um eletrônico que soa de forma orgânica”, afirma Caio.
“Os timbres e a sonoridade foram pensados de maneira mais orgânica ainda, e as letras, à base de poesia com pitadas de folclore brasileiro, mais o resultado da observação do cotidiano, provocam a identificação e reflexão coletiva”, finaliza. Não sem antes ressaltar a força extra das participações especiais de Grupo Ecco, Hélio Flanders do Vanguart, Tim Snider e DJ DeepLick.
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