Com o tema “O Futuro dos Consórcios no Pós-Pandemia”, evento reuniu representantes dos governos federal e estadual, prefeituras e entidades regionais e nacionais
Da Redação – Em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, os consórcios públicos reforçaram seu papel como ferramentas importantes para viabilizar políticas públicas de enfrentamento tanto da crise sanitária e quanto de seus efeitos na economia.
Para debater a importância da atuação dessas entidades, assim como o futuro da organização e da ação colegiada no pós-pandemia, o Consórcio Intermunicipal Grande ABC promoveu nesta segunda-feira (31/8) o Encontro Paulista de Consórcios Públicos.
O evento, realizado por meio de videoconferência, reuniu mais de 130 participantes, incluindo representantes dos governos federal e estadual, prefeituras e entidades regionais e nacionais.
Na abertura do encontro, o presidente do Consórcio ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, destacou que, ao longo dos últimos 30 anos, a entidade regional do Grande ABC se constituiu em um exemplo de planejamento colegiado de políticas públicas e que o encontro é para importante para fortalecer a forma de gestão pública.
“Este evento será importante não só para o Grande ABC ou para o Estado de São Paulo, mas será uma referência para o Brasil para o fortalecimento dos arranjos intergovernamentais por meio de consórcios públicos. Mais uma vez o Consórcio ABC vem mostrando todo seu protagonismo”, afirmou Maranhão.
Em seguida, o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, defendeu que a união dos consórcios municipais e do Governo do Estado é determinante para a superação das dificuldades pós-pandemia.
“Nós estamos trabalhando juntos. Essa pandemia está colocando desafios, mas também está unindo forças para melhorar a vida das pessoas. Somente unidos poderemos fazer frente aos desafios”, apontou Penido.
Para o presidente da Rede Nacional de Consórcios Públicos (RNCP), Victor Borges, falar do futuro dos consórcios é pensar no presente e na atuação dos gestores públicos no atual momento de crise sanitária. “O país terá três anos para recuperar seis meses de impacto da pandemia. Teremos dias difíceis, mas com trabalho nós vamos recuperar”, apontou o presidente da RNCP.
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