Da Redação – A trajetória do Brasil na edição 2018 do Trofeo Città di Jesolo, na Itália, foi bastante positiva. A Seleção Adulta fechou a competição, disputada neste sábado (14) e domingo (15) com o segundo lugar no pódio por equipe e uma medalha de prata de Flávia Saraiva no solo.
Com Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Luiza Domingues, o País somou 159,370 pontos na decisão por equipe e ficou atrás apenas da Rússia (159,770) campeã. A terceira colocação ficou com as donas da casa (156,300).
O sábado também foi reservado para a disputa do individual geral. Na soma de todos os aparelhos, Jade Barbosa foi a sexta colocada, com 53,766 pontos (14,330 no salto, 13,200 nas assimétricas, 13,230 na trave e 13,000 no solo). Flávia Saraiva, com 53,466, ficou em oitavo (14,470 no salto, 12,630 nas assimétricas, 12,630 na trave e 13,730 no solo). O título de campeã foi para Emma Malabuyo, dos Estados Unidos, com 55,868, a segunda colocação para Ragan Smith, também dos Estados Unidos, com 55,166, e o terceiro lugar para a russa Anastasiia Iliankova, com 54,567.
Carolyne Pedro somou 52,040 (13,900 no salto, 13,070 nas assimétricas, 11,870 na trave e 13,200 no solo). Luiza Domingues fez 49,170 (13,530 no solo, 11,800 nas assimétricas, 11,970 na trave e 11,870 no solo).
Na decisão por aparelhos, hoje, mais uma medalha brasileira. Flávia Saraiva fez uma excelente apresentação e garantiu a prata (13,900). No mesmo aparelho, Carolyne Pedro foi a quinta colocada (12,900). Jade Barbosa ficou em sexto nas assimétricas (13,533) e em quarto na trave (12,867).
O Brasil também foi ao torneio de grande prestígio internacional com a equipe Juvenil formada por Luísa Helena da Silva, Ana Luíza Pires Lima, Júlia das Neves Soares e Christal Silva e Bezerra. O grupo terminou na sétima colocação (147,030) e deixa o campeonato com uma excelente experiência. Na categoria, a Itália ficou com a medalha de ouro (161,770), a Rússia com a prata (159,170) e a França com o bronze (156,500).
“Essa é uma competição que a cada ano torna-se mais importante, com a participação de países que também disputam o Mundial. Tivemos a oportunidade de mesclar atletas já experientes com algumas que estão sendo preparadas para enfrentar desafios maiores”, pontuou Francisco Porath Neto, um dos técnicos que acompanha a equipe. “Essa competição conta com árbitros renomados e que certamente estarão nos Mundiais desse ciclo, dando o ponto de partida para os ajustes necessários nas séries das nossas ginastas”, acrescentou.
Para ele, um ponto a ressaltar foi a ida da equipe juvenil para ganhar mais experiência internacional. “Há muito tempo não levamos uma equipe juvenil a esse evento. Foi um passo muito importante para incluirmos meninas com idade para 2020 e que possam ajudar o Brasil nos próximos ciclos.”
Ele acredita que o campeonato sirva como um termômetro em vários sentidos. “O resultado da competição nos dá a oportunidade de situar o Brasil no cenário mundial em ambas as categorias e identificar pontos fortes e fracos das equipes. O aproveitamento desse período de competição faz também com que treinadores ganhem experiência em um cenário internacional e se sintam cada vez mais adaptados ao nível de disputa que enfrentamos fora do país”, finalizou.
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